sexta-feira, 18 de abril de 2025

Há tempos eu não brincava com o perigo, é!

Mas ele veio até mim e então escolhi seguir nesse caminho...

Olho pro chão

Mas há uma moeda, apenas dois lados dessa mesma moeda, deve bastar.

Pego.

O que estou fazendo? Porque estou fazendo?

Eu perco? Não quero pensar.

Enquanto gira, eu já sei.

Sei o que quero, sei o que ganho!

E penso se o lado que desejo também me escolherá.

Mas há uma pausa, essa pausa... 

Mas eu não sei parar!

Enquanto gira, meus dedos sangram e arrancam partes do que quero, de mim, pra mim.

Elas estão estendidas: mãos que me sabotam, me entregam.

Seguram tão rápido e com tal força que ferem 

É,  eu não quero soltar, não vou soltar!

Não é teimosia, é decisão.

Peço que dessa vez me obedeçam, eu quero que me obedeçam... exclamo!

Sem controle e eu não sei como fizeram -aquilo- outrora,

Mas essa falta de jeito não sabendo se expressar nem falar, o fez.

MERDA! E COMO FEZ!

Olho pra cima -ela ainda está lá-... 

Medo.

Aperto os olhos e então estendo as mãos esperando que ele vá 

Vá me alcançar.


Bárbara Arcângela



P.S.: eu não escolhi ser intensa, apenas sou, sinto e sou. E amo que isso faça parte de mim, rejeitar isso é como fazer eu me lançar num muro. Venha ao meu lado, no mesmo sentido ou contra, mas isso espera por você.

P.S.: há um sonho sobre isso e um fato também.

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