sexta-feira, 25 de novembro de 2011

~revoltz, baby!

se eu fosse Cole Porter,
faria uma canção esperta, com uma letra bem sacada pra te conquistar na certa!
se eu fosse Pablo Picasso,
desenhava um quadro abstrato, cheio de formas cubistas pra te causar impacto!mas eu não sou nada disso, ah se eu fosse artista: você seria minha musa.

se eu fosse o Alan Poe,
eu faria um poema bem macabro de terror, mistério e morte pra te grudardo lado!

mas eu não sou nada disso, ah se eu fosse autista: você seria minha cura.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Pra não se perder com o tempo

Lembrada (mesmo não sendo antiga) por Dayane Lima , Ana Jácomo, com um verso, e "Silêncio".

“A beleza nunca está concluída para o sentimento.
Há detalhes imperdíveis que só se revelam com o tempo dos olhos”

"Silencio
De repente, um silêncio tão bem dito que não entendi mais nada. Ao contrário de outros, alguns silêncios apagam a luz.

Bendita seja a claridade das palavras também quando permitem que dúvidas sejam dissolvidas. Que equívocos não sejam alimentados. Que distâncias não cresçam. Que a confiança prevaleça. Que o afeto não se torne encabulado.
Bendita seja a claridade das palavras também quando ficamos no escuro da incompreensão, tateando as paredes deste cômodo pouco ventilado à procura de um interruptor qualquer que acenda o nosso entendimento.

Bendita seja a claridade das palavras também quando aproximam, em vez de afastar. Quando nos possibilitam o conforto da verdade, mesmo que ela desconforte. Quando simplesmente queremos saber o que está acontecendo com as pessoas que amamos simplesmente porque amamos.
Bendita seja a claridade das palavras quando ditas com o coração. Ele sabe como acender a luz."


P.S.: o texto fala da claridade das palavras que nos facilitam muitas coisas, com uma ajudinha aqui e outro ali. Mas ela que me perdoe, pois eu ainda prefiro o mistério das entrelinhas. É.

P.S.2: Day, como sempre, tu achando essas criaturas que falam tão bonito. Gostei muito. Obrigada por esses favores que tu nem sabe que faz. As partes sublinhadas, foram as que eu mais gostei do todo.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

É.

Estar perdida seria muito pra quem não sabe nada, ou pra onde ir.

O.B.S: Postada um pouquinho diferente do original, e escrita durante uma conversa que era pra ter acabado em dois minutos, he-he. =)

P.S.: D?  he-he, Obrigado por não ter deixado essa passar... *-*

P.S.: a qualidade é sempre melhor que o tempo que se gasta, mas não há mal algum nele. 

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

só.

Nunca foi fácil pra ela
fechar os olhos e ficar como os outros,
algo deve ter acontecido, mas o que?
enquanto os outros dormem,
ela aprecia o barulho estrodonso que o silêncio faz.
como pode amar isso e odiar ao mesmo tempo?
seriam as vantagens? mas quais?
só ela ver. É, só ela tem.
É na madrugada que ela se sente mais segura,
é nela que ela dobra seus joelhos,
é nela que tudo acontece
mas é nela que tudo reflete...
tormentos, intrigas, diversões, vida, tempo, pessoas, lutas...
é, é nela.
Como pode odiar e logo amar?
porque as dores a fazem sangrar
e mesmo assim parecer não se importar?
Quem a ensinou ser assim?
cadê aquele Ódio que todo mundo conhece e apodrece?
ela simplesmente não o conhece.
será?
ou ela simplesmente aprendeu que sempre há outra maneira?
mas quem a a ensinou?
O que acontece enquanto os outros dormem, muitos sabem,
mas só ela ver, só ela tem.

É.

Busque.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Rápido Desabafo

E o coração fala por intervenção divina. Não procure sem sentir, as respostas esperam pelo eterno amanhã. Oh, se ao menos pudesse dizer o que sei, o sol poderia se despedir das frias manhãs inventadas. Se ao menos pudesse...


Há muito não grito a alma que corrói os segundos falsamente calculados.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Ainda as cordinhas. 20/09/11

Não é assim tão fácil que não possa sangrar
não é como vivem falando por ai
A podridão está espalhada, e sabemos bem disso. É.
Mas a questão nunca foi essa
e eu sempre soube..
Estivemos presos por tanto tempo e nem nos importávamos
usado de acessório, a podridão andava junta,
agarrada a nossos pensamentos e atos.
Libere a consciência! é isso que pedimos sem saber.
Cálice ainda não possuído
então o que tanto nos falta?
Alienados de si mesmos, a podridão toma de conta
então corte, ou corte-se.
Libere a alma, a consciência...
em uníssono é o que se quer
agir em vez de fingir seria bom de vez em quando
sagraria menos do que se espera...

se libere para a cruz!
se libere pela cruz!

Está tão perto, é certo.
A podridão traz o errado pra perto, mas só assim pra se buscar
O buscar.
Tão perto e tão longe...
A tesoura está nas mãos
cega e enferrujada

Corte ou corte-se!
As malditas cordinhas que te balançam, impedem e seguram, então logo ali.


Bárbara Arcângela.

domingo, 4 de setembro de 2011

Queria Eu

Queria eu, ter o dom de escrever quem sou.
Só sei que sou, e sou.

Minha mente não para.
Meu coração, pela velocidade que pulsa, sente dor.

Não sei sentir como deveria.
Não sei dizer como gostaria.

Me expresso em um labirinto de palavras, me perdendo de mim mesma.
Em Allan Poe, Fernando Pessoa e Lispector, me achei.

As pausas me encantam, o mistério me fascina.
Sou mulher e sou menina.

Deste mundo não pertenço, não encontro o meu lugar.
Me estudo, mas não sei acreditar.

Em mim, tento achar sentido; mas a certeza de que vim para confundir me domina.
Freud, me explica?

É.
Queria eu, ter o dom de saber quem sou.



P.S.: Escrevi esse texto há 2 anos atrás

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

É.

Preciso me expor, me extrair de mim mesma, minha inspiração está vazando de cada poro de meu corpo. Cada orifício uma ideia..
Minha cabeça está girando e pretendo gritar por socorro, mas vou aproveitar a viagem. Sou sempre o carrossel que te deixa tonto e a montanha-russa que te vira do avesso.

As contradições me traduzem, o paradoxo me expõe. Tão confusa e equilibrada. Me encontrei, mas estou perdida.

Uma mente nunca lúcida, girando de poro em poro procurando a coerência. Tudo que encontrei foram as malditas interrogações em um parêntese.



É.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Queria eu

Queria eu, ter o dom de escrever quem sou.
Só sei que sou, e sou.

Minha mente não para.
Meu coração, pela velocidade que pulsa, sente dor.

Não sei sentir como deveria.
Não sei dizer como gostaria.


Me expresso em um labirinto de palavras, me perdendo de mim mesma.
Em Allan Poe, Fernando Pessoa e Lispector, me achei.

As pausas me encantam, o mistério me fascina.
Sou mulher e sou menina.

Deste mundo não pertenço, não encontro o meu lugar.
Me estudo, mas não sei acreditar.

Em mim, tento achar sentido; mas a certeza de que vim para confundir me domina.
Freud, me explica?

É.
Queria eu, ter o dom de saber quem sou.

NAS ENTRELINHAS SOBREPOSTAS...
P.S.: Escrevi esse texto há 2 anos atrás, e hoje um trecho mais uma vez fez sentidos.



terça-feira, 12 de abril de 2011

A Dor a Arte

Tentando me encontrar dia após dia
Vivo me desencontrando
Sempre repetindo o que já está padronizado
Tudo decidido
Tudo julgado
Nunca por mim
Nunca por você

Quero rasgar minhas entranhas
Me fazer sofrer
O sofrimento que te leva para longe de mim
Longe do sacrifício de me olhar
De te olhar

Meu coração quer gritar o desespero de pertencer
No dedo anelar as lágrimas encantam
O vazio continua a preencher

Te uso por inspiração
Te quero por inteiro
Minha maior humilhação
Me entrego só pelo meio

Da tragédia faço arte
E assim vou vivendo
Nessa minha carne humana 
Infestada desse mundão
E faço da dor 
Meu pão

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

seu erro, sua decisão.

Uma vez ele pediu a Ele com tanto fervor
Mesmo no meio de tantas dúvidas...
Que te veio,
Veio e ficou,
Sentiu, mas pouco,
E escapou.

Teve a chance,
A teve nas mãos,
A teve em outras partes,
Você viu,
Mas enganado largartes.

Teve o que pediu
Mas tua mente que cresceu contigo,
Sem nunca ser sequer questionada,
Antes do momento, te traiu,
E tua visão ficou ofuscada,
O teu coração por isso,
coitado,não sentiu.
E assim como as rimas, não pertencidas a mim
O teu amor sumiu.

Parada no lugar de sempre,
Ela irá ficar,
Ela sabe que é o seu caminho
Ela sabe que é o seu sacrifício,
Sofrer,
Observar,
Viver e esperar...
Por isso se intromete em seus caminhos
Esperando ele, Nele, sem ele.

Falou o que por enquanto tinha que falar,
Ela engoliu o que ele já não podia saber,
Olhos que quiseram gritar mas que sabiam
Que os outros olhos evitavam sofrer.

Essa é a outra oportunidade que agora vagará
Para o único sol que você pode ter
Ela é a única que sentiu e sentirá
O teu sentimento que temes ao ver.
Por ti ela sofreu a dor que tu evitou
Por ela tu sentirá o que ela esperou.

Parará e pensará,
Pela primeira vez te angustiará
Por algo que tu sempre evitou
Reconhecerás que errou.

Novo surgirá
E tu acenderá a luz que tu mesmo apagou
Por isso,
Tu percorrerá um mundo o qual nunca andou.

Bárbara Arcângela.
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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Meu Próprio Caos

As cortinas foram rasgadas, e a janela está aberta.
O vento me susurra o que aconteceu.
Tudo revirado, mas a cama continua intacta.
Eu daria tudo para jogar esses lençóis no chão.
Olho para cima em busca de respostas, e a roupa íntima continua pendurada no ventilador.
O buraco no meu estômago se expandiu, já o sinto em meu crânio. Tento preencher o vazio que me toma a alma, mas tudo que posso é fechar os olhos, e fugir.

Abro os meus olhos e me pergunto que lugar estou. Vejo cordas penduradas, e sinto meus braços se mexerem contra a minha vontade.
Estou dançando. Quero parar, mas não consigo.
Meus impulsos não existem, mas ainda sinto o sangue borbulhar.
Meus olhos procuram por alguém. Estou sozinha.
Minha boca se abre e diz palavras sem sentido. As cordas fazem com que minha cabeça balance para cima e para baixo.
Sim.
Não sei onde estou, nem o que estou fazendo. Quero gritar, mas toda a força que faço só serve para que eu cuspa um bocado de sangue.
Forço as pernas a procurarem por uma saída, ou talvez uma explicação, mas tudo que encontro é um espelho.
"Quem é você?", eu pensei.
Sou eu.
Os olhos abertos como os de um gato, as bochechas e o lábio pintados de rosa. Sou um palhaço.
"Mas o que é isso?", me perguntei.
São fios. Cordas.
Comecei a dançar novamente. Eu não quero dançar. Não consigo parar.
Eu não me controlo mais, estou presa em meu próprio mundo. Sou extrangeira da irrealidade que criei. Sou a marionete controlada por cordas, por mim mesma.
Olho para o lado, assustada, e encontro uma tesoura.
Cortar. Cortar para me libertar.
Com muito esforço, pego a tesoura e corto os fios que me controlam.
Estou livre.
Estou livre?
Começo a dançar novamente. Eu não quero dançar.
Procuro pelos fios, e eles não existem mais.
Não tem fim.
Pego a tesoura novamente e a aponto para os meus olhos.

Abro os olhos. Suspiro de alívio.
Procuro pelo espelho.
"Sou eu denovo", pensei sorrindo.
Começo a dançar. Eu não quero dançar.
Oh, não.
Procuro pelos fios. Eles não estão mais lá.
Ergo meus braços em busca de socorro, sinto alguma coisa ao passá-los pelo ar.
Fios. Cordas.
Invisíveis.
Fecho os olhos para acordar novamente, mas tudo continua igual.
Controlada pelo inconsciente, conscientemente controlada.

As cortinas foram rasgadas, e a janela está aberta.
O vento me susurra o que aconteceu.
Tudo revirado, mas os lençóis estão no chão agora.

Postagens mais antigas, aqui no meu vibe.